Depressão Infantil

Dentre as patologias psíquicas que acometem crianças, depressão infantil merece atenção especial devido às consequências danosas que essa doença pode gerar no desenvolvimento do infante, interferindo nos aspectos cognitivos, emocionais e sociais.

A depressão infantil é um transtorno de humor encontrado em crianças e adolescentes, cuja faixa etária varia de 0 a 19 anos de idade e não pode ser baseada sob a ótica de apenas um fator, visto que ela é multifatorial, ou seja, para diagnosticar uma criança com essa patologia devem-se levar em consideração os fatores genéticos, ambientais, familiares, sociais, culturais e educacionais em que a criança está inserida. A depressão na infância é caracterizada como uma associação de vários sintomas, sendo o humor irritável e a tristeza os sinais mais frequentes. O diagnóstico e tratamento são mais eficientes quanto mais cedo detectados e realizados, a família e escola exercem grande influência na existência de quadros depressivos na infância.

Causas

A Depressão infantil não pode ser baseada sob a ótica de apenas um fator, visto que ela é multifatorial, ou seja, para diagnosticar uma criança com essa patologia devem-se levar em consideração fatores genéticos, ambientais, familiares, sociais, culturais, educacionais em que a criança está inserida. Para identificar essas possíveis causas é imprescindível analisar os antecedentes e consequentes do comportamento depressivo e, se a criança possui respostas de evasão a determinada atividade que ela consumava realizar por vontade própria.

Várias situações contribuem para o aparecimento de comportamentos depressivos em crianças e os ambientes familiares e escolares exercem papeis fundamentais para o desenvolvimento dessa patologia.

Sintomas

Os sentimentos das crianças são, na maioria das vezes, negligenciados e categorizados como resistência, obstinação, teimosia, aborrecimento e irritação. Um dos motivos dessa subjugação dos sentimentos infantis é porque a criança pode não saber expressar o que sente verbalmente, dificultando a percepção de um possível desvio psicológico ou comportamental. Por isso é preciso estar atento às manifestações não verbais, como expressão facial, alterações comportamentais, postura corporal, brincadeiras, relacionamento com o outro, no que ela investe seu tempo, entre outras, visto que a depressão poderá interferir nas atividades associadas à cognição, à emoção, ao desempenho acadêmico e ao funcionamento psicossocial, podendo refletir em desinteresse por atividades antes habituais.

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